segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O CRISTÃO E A CULTURA - PARTE II

    1)  O Cristão e a Música
 
Para Lutero Cristianismo e Cultura eram paradoxais, para Calvino deveriam viver de maneira tal a luz da Escritura que a sua influência pudesse ser notada na cultura mais ampla.(O CASO RELATADO POR HORTON PG. 67)
Exemplos de Cristãos Músicos:

Johann Sebastian Bach era um luterano (1703) extremamente devoto e em todas as suas obras — seculares ou sacras — colocava frases como "Para o louvor do Todo-Poderoso" ou "Glória somente a Deus" [esta representada pela sigla SDG, do latim Soli Deo Gloria]
 
João Alexandre é presbiteriano, nasceu em Campinas – SP e foi por muitos anos componente do grupo Vencedores por Cristo.  Hoje é cantor solo sendo requisitado por igrejas de diversos lugares do Brasil, bem como produzindo e arranjando músicas para grandes artistas do Brasil e de todo o mundo. João foi citado por Djavan como música para suas horas vagas.
  
   2) O Cristão e o Teatro

Em essência, não há nada de pecaminoso na ficção – o poder da imaginação é um dom precioso do próprio Deus. Nem há qualquer mal especial na imaginação dramática.(KUYPER, O Calvinismo. pg. 82)

No tempo de Calvino, e com sua aprovação, representações públicas eram feitas para todas as pessoas em Genebra em praça pública. (idem, pg. 82)

Todavia,  o desvio moral seja no teatro, dança, filmes, é quem determinará a desaprovação de Deus a tal manifestação cultural.

   3)O Cristão e a Ciência

Abraham Kuyper foi primeiro ministro holandês nos primeiros cinco anos do século XX, foi também líder nas artes e nas ciências.

Ele disse: “Há escondido no Calvinismo (Sistema Bíblico) um impulso, uma inclinação, um incentivo à investigação científica. É um fato que a ciência foi incentivada por ele e o seu princípio exige espírito científico”.

Não por coincidência, a ciência moderna floresceu em terras protestantes reformadas.(grandes universidades com influência calvinista: Genebra, Yale, Oxford, Cambridge, Harvard. No Brasil Universidade Presbiteriana Mackenzie)

Segundo Nenadov só o pensamento cristão dá uma base racional para se fazer ciência, pois apenas nele temos alguém (pessoal) que governa a criação e que, portanto, permite sua investigação. (A Existência do Deus Triúno. pg. 14)

O ateu crê na criação e sustento de todas as coisas pelo acaso, logo, não pode formular o processo indutivo , de forma coerente com sua cosmovisão, já que não tem certeza que a natureza se comportará da mesma forma sempre, isso seria irracional. (pg. 15,16)

A cosmovisão cristã é coerente, pois crê em um Deus pessoal Triúno que governa todas as coisas e por isso podemos esperar uniformidade da natureza O ateu consegue fazer ciência de boa qualidade justamente porque o mundo não é aquilo que ele diz ser, mas sim, o mundo de Deus. (pg. 15,16)

Precisamos conhecer mais da pureza de Deus para que tenhamos condições de julgar o que é verdadeiramente bom na cultura. (I Ts. 5:21)

Mas como julgar de forma correta? (II Tm. 3:16,17) – COSMOVISÃO CRISTÃ

Construção de uma Nova Cosmovisão – ANTICRISTÃ

Idade Média – A igreja detinha a Verdade

Idade Moderna – A ciência detinha a verdade.

Pós Moderna – Não há verdade absoluta.

 - Reconhecendo os Inimigos 

1) Relativização:

Um grande inimigo que temos que enfrentar hoje é a relativização.  A cultura popular foi infestada com esse conceito que tem origem em alguns filósofos que questionaram a verdade que a Igreja portava.

A relativização produz “meio-cristãos” que creem em uma “meia verdade” e que vivem de forma “meio-santa”.

2) Gratificação Instantânea:

Desde a máquina Polaroid o homem vem experimentando cada vez mais a rapidez em sua vida.

Exemplos: Restaurantes fast-food e self-service, controles remotos por toda a casa, e-mail, celular, etc.

ANTINTELECTUALISMO: A sociedade perdeu o hábito da leitura e passou a ser regida pela TV(DOUTRINAÇÃO PELA SELEÇÃO DE NOTÍCIAS). Além disso, para muitos cristãos ler qualquer literatura que não tenha cunho religioso é vã filosofia. Estes não sabem que a literatura religiosa muitas vezes está sim recheada de vã filosofia.
2) Gratificação Instatânea:
A mente pós-moderna exige também imediatismo na igreja, isso conflita com o ser de Deus. (Sl. 40:1; 27:14; 33:20: 62:5)

O pragmatismo tem levado a igreja a agir de forma como nunca agiu antes: mantras gospel, apelos insistentes, louvor extravagante, sermões de auto-ajuda, substituição da pregação por teatro ou vídeos, métodos desvairados de evangelismo.

O equilíbrio está nas palavras de Paulo:

*       E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm. 12:1,2)







 


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